Subjetivismo ou objetivismo mecanicista, ambos antidialéticos, incapazes, por isso mesmo, de aprender a permanente tensão entre a consciência e o mundo. Na verdade, só numa perspectiva dialética podemos entender o papel da consciência na história desvencilhada de qualquer distorção que ora exacerba sua importância, ora a anula ou a nega. Nesse sentido, a visão dialética nos indica a necessidade de recusar, como falsa, por exemplo, a compreensão da consciência como puro reflexo da objetividade material, mas, ao mesmo tempo, a necessidade de rejeitar também o entendimento da consciência que lhe confere um poder determinante sobre a realidade concreta (FREIRE, 2003, p. 100). |